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TREM DAS SETE
A
Ói, ói o trem, vem surgindo de trás das montanhas azuis, olha o trem. Ói, ói o trem, vem trazendo de longe as cinzas do velho éon D E Ói, já é vem, fumegando, apitando, chamando os que sabem do trem. Ói, é o trem, não precisa passagem nem mesmo bagagem no trem A. E Quem vai chorar, quem vai sorrir? Quem vai ficar, quem vai partir? E. A. E Pois o trem está chegando, 'tá chegando na A. E. A. E estação. É o trem das sete horas, é o último do A. D. E sertão, do sertão A Ói, olhe o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu, não é mais Vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado, suspenso no ar D. A Vê, é o sinal, é o sinal das trombetas, dos anjos e A dos guardiões Ói, lá vem Deus, deslizando no céu entre brumas de mil megatons D Ói, olhe o mal, vem de braços e abraços com o E. F#M. E. Am bem num romance astral. A...........mém
Raul Seixas
Enviado por Ton Poesia em 23/01/2025
Alterado em 24/01/2025 Comentários
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