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Textos

—SOMENTE FILOSOFIA

 

(Atençao: compilação de textos filosóficos em andamento...)

 

POR TON POESIA

 

PARA QUÊ SERVE A HERMENÊUTICA? Deve ser o campo de interpretação mais amplo possível para a coletividade. O hermeneuta trabalha com a linguagem e deve buscar o sentido da linguagem na lógica, na retórica, na estética... O HERMENEUTA deve buscar em cada discurso acerca de uma coisa, o fio condutor da coisa e abster-se do envolvimento psicológico e das intencionalidades que cada autor impõe sobre a dita coisa. Exemplo: Nietzsche diz algo sobre Tales, referindo-se a água. Hegel também refere-se a Água dizendo coisas sobre Tales. Assim sendo a ÁGUA é o fio condutor que deve ser considerado e não as intencionalidades colocada na ÁGUA de Tales, por Nietzsche e por Hegel. Para um HERMENÊUTICA compreender um texto como o de Platão é necessário compreender a língua, as formas, as ideias de sua respectiva época. Tese da fabulaçao HERMENÊUTICA refere-se aquilo que dizemos ter dito de uma pessoa e não aquilo que a pessoa realmente disse.... A FENOMENOLÓGICA é uma compreensão HERMENÊUTICA do objeto. O caminho do pensar é o caminho da FILOSOFIA e não o caminho da história diz a hermenêutica. OS TEXTOS chegam para mim carregados de determinações e intencionalidades. Cabe ao HERMENÊUTA desenvolver uma interpretação buscando na origem do que foi escrito destruindo assim as intencionalidades e as determinações que criam monumentos escritos.

 

COMO PENSAVA HOMERO? Seu pensamento, como retratado em suas obras, principalmente a Ilíada e a Odisseia, centra-se em valores como a coragem, a honra, a justiça, a amizade e a busca da virtude pela excelência humana (arete). Ele também explorava a complexa relação entre deuses e homens, onde os deuses, embora poderosos, eram vistos como seres com características humanas e que influenciavam o destino dos mortais. Homero idealizava um modelo de homem virtuoso e heroico, voltado para a batalha e a conquista, com destaque para a força, a sagacidade e a justiça. Em suas obras, os deuses são retratados como entidades que interagem diretamente com o mundo dos homens, influenciando suas ações e destinos, e muitas vezes com características antropomórficas. A amizade, a lealdade e o respeito, tanto entre os homens como em relação aos deuses, são valores importantes na cultura homérica. Homero valorizava a busca pela excelência humana, (arete) a realização de feitos notáveis e a busca pela honra e o reconhecimento social. Suas obras, apesar de mitológicas, ofereciam uma visão do mundo e da sociedade grega, com seus valores, costumes e crenças. Homero abordava o tema do destino, onde o livre arbítrio dos homens era muitas vezes limitado pelas decisões dos deuses e pelas forças da natureza. As obras de Homero foram muito importantes na educação grega, servindo como modelos de virtude e heroísmo a serem seguidos pelos jovens. 

 

QUEM FOI HESÍODO? Hesíodo, poeta e escritor grego, transmitiu através de suas obras um pensamento centrado na vida do campo, na importância do trabalho e da justiça, e no respeito pelos deuses e pela ordem cósmica. Suas obras, como "Os Trabalhos e os Dias" e "Teogonia", refletem sua visão de mundo, onde a felicidade reside no esforço e na prática das virtudes morais. Valorização do trabalho e da vida rural: Hesíodo, com sua visão de mundo centrada na vida do campo, exalta o trabalho árduo e a prática diária como fonte de realização e dignidade. Ele enfatiza a importância da justiça, do respeito pelas leis e dos valores morais para a harmonia da sociedade e a felicidade individual.  Relação entre homens e deuses: Hesíodo apresenta um quadro da mitologia grega, onde os deuses, com suas ações e decisões, influenciam a vida dos homens, mas também são sujeitos à justiça e à lei cósmica. Em suas obras, Hesíodo transmite ensinamentos sobre a vida e o mundo, com a intenção de orientar os homens para a prática das virtudes e para a busca da sabedoria.  Reflexão sobre a natureza humana: Hesíodo, através de suas poesias, busca compreender a condição humana, a luta contra as dificuldades e o papel da esperança no meio das adversidades.  Obras e legado: "Os TRABALHOS E OS DIAS, Neste poema, Hesíodo transmite seus ensinamentos sobre o trabalho, a justiça, a ética e a moral, com a finalidade de orientar o homem para uma vida plena e virtuosa.  TEOGONIA: Neste poema, Hesíodo narra a genealogia dos deuses gregos, desde a criação do universo até a formação do panteão olímpico, transmitindo conhecimentos mitológicos e religiosos. Hesíodo é considerado um dos maiores poetas e pensadores da Grécia Antiga, tendo influenciado a literatura, a filosofia e a cultura grega, bem como a cultura ocidental como um todo. Hesíodo deixou um legado rico e multifacetado, onde a valorização do trabalho, a busca pela justiça e a reflexão sobre a natureza humana se destacam como pilares fundamentais de sua obra e pensamento. 

 

 

 

 

 

 

COMO É O PENSAMENTO DE ARISTÓTELES É vasto e multifacetado, abrangendo áreas como lógica, metafísica, ética, política e física. Ele enfatizava a observação do mundo natural e o uso da razão para entender a realidade, defendendo que tudo na natureza tem um propósito e uma causa. Sua filosofia também se destacou pela busca da felicidade (eudaimonia) através do desenvolvimento das virtudes e do equilíbrio.  QUAIS SAO AS QUATRO CAUSAS DO SER SEGUNDO ARISTÓTELES? O ser é gerido por quatro causas que o identificam: CAUSA MATERIAL - Refere-se à matéria que compõe um ser ou objeto. Por exemplo, a causa material de uma cadeira é a madeira, enquanto a causa material de uma estátua de mármore é o mármore. CAUSA FORMAL: Designa a forma ou estrutura que algo assume. No exemplo da cadeira, a forma de cadeira é a sua causa formal. CAUSA EFICIENTE - É o agente ou força que produz algo. No caso da cadeira, a causa eficiente seria o carpinteiro que a construiu. CAUSA FINAL - Representa o propósito ou finalidade para o qual algo existe. A causa final da cadeira é servir para sentar. O QUE ESCREVEU ARISTOTELES SOBRE ATO E POTENCIA? Os objetos sensíveis são constituídos pelo princípio da perfeição: ATO, são enquanto são: e pelo princípio da imperfeição POTÊNCIA: através da qual,  se lhes permitem aquisição de novas perfeições. O ATO explica a unidade do ser; a POTÊNCIA explica a multiplicidade e a mudança: DEVIR. QUANTOS ESPECIES DE "SER" EXISTE PARA ARISTOTELES? Existem dois: os VERDADEIROS que subexistem por si so e os ACIDENTAIS. ESSÊNCIA é algo sem a qual a coisa não existe, é sua identidade. Exemplo o que seria um livro sem letras, sem palavras? Uma agenda, o caderno? Já o ser ACIDENTE é algo sem o qual a coisa não deixa de ser ele mesma. Exemplo Pedro é músico, caso não o fosse, Pedro seria ele mesmo.O QUE É CAUSA E EFEITO?  A verdade só pode ser conhecida pela causa e não pelo efeito. Fogo é quente em grau máximo porque ele é causa do calos nas outras coisas. QUAIS SAO OS PRINCIPIOS LOGICOS DA RAZAO PARA ARISTÓTELES? Os principais princípios lógicos da razão são três: o princípio da IDENTIDADE, o princípio da não CONTRADIÇAO e o princípio do terceiro EXCLUIDO: 1. Princípio da Identidade: A afirmação de que um objeto é idêntico a si mesmo (A=A). Uma coisa é  ela mesma, sem que sua identidade seja alterada.  2. Princípio da Não Contradição: É impossível que uma coisa seja e não seja ao mesmo tempo e sob o mesmo ponto de vista. Uma afirmação não pode ser verdadeira e falsa simultaneamente. 3. Princípio do Terceiro Excluído: Para uma afirmação, só existem duas possibilidades: ou é verdadeira ou é falsa, não havendo um meio-termo. Em uma proposição, ou é afirmativa ou é negativa, não havendo uma terceira alternativa. ENTE  ENQUANTO TAL O QUE É? É a coisa com seu modo de ser metafisico. Em ética a Nicomaco assim diz o pensador: Melhor é aquele que tudo sabe por si mesmo. Bom é aquele que ouve os sábios. Inútil é aquele que não sabe por si mesmo nem aprende de outrem. QUAL DIFERENÇA ENTRE OBJETO SENSORIAL E FACULDADE SENSORIAL?

A doçura de um torrão de açúcar é algo que pode ser saboreado, é um OBJETO sensorial; o meu sentido do paladar, a minha capacidade para saborear é uma FACULDADE sensorial. SUBSTRATO O QUE É? É aquilo de que são predicados todas as outras coisas enquanto ele não é predicado de nenhuma outra. Segundo o pensador, SUBSTÂNCIA é o suporte ou substrato pelo qual a matéria se constitui em algo seguindo uma forma. É na substância que atuam as famosas quatro causas. A substância primeira refere-se aos seres individuais e concretos, como um indivíduo, enquanto a substância segunda se refere aos universais, como a espécie ou o gênero, que são abstraídos dos indivíduos. Substância Primeira: É a substância individual e concreta que existe por si mesma. É o suporte dos acidentes (qualidades ou características que podem mudar). Exemplos: um homem específico, uma árvore específica, uma pedra específica. Substância Segunda: São os universais, que não existem por si mesmos, mas são abstraídos das substâncias primeiras. São conceitos gerais que se aplicam a muitos indivíduos. Exemplos: a espécie "homem", o gênero "animal", a forma "árvore". Ou seja: Aristóteles distingue entre o indivíduo concreto (substância primeira) e a sua essência geral (substância segunda). 

A BELEZA RESIDE NA MAGNITUDE e na ordem. Por esse motivo um organismo exageradamente grande ou exageradamente pequeno jamais poderia ser chamado de belo. Assim como os seres viventes e as coisas precisam ter um tamanho adequado para que permitam a visão abarca-los por inteiro;, assim também as fábulas precisam ter uma extensão que a memória possa apreender por inteiro. 

 

 

 

 

 

 

 

 

COMO É A FILOSOFIA DE PLATÃO? 

É repleta por sua teoria das Ideias, que defende a existência de um mundo inteligível, composto por formas ou ideias perfeitas e imutáveis, oposto ao mundo sensível e mutável. Essa teoria tem implicações em sua visão sobre o conhecimento, a realidade e a política, destacando a importância da razão e da justiça. O filosofo propõe a existência de dois mundos: o mundo sensível, onde percebemos as coisas através dos sentidos, e o mundo inteligível, onde residem as Ideias ou Formas perfeitas, como a Beleza, a Justiça, o Bem, entre outras. Platão acreditava que a alma já possui um conhecimento inato das Ideias, que são lembradas através da razão, e não através da experiência sensorial. O mundo das Ideias é considerado a verdadeira realidade, enquanto o mundo sensível é apenas uma cópia ou imitação imperfeita das Ideias, sendo um conhecimento inferior.  Conhecimento e Razão: Importância da Razão: Platão valorizava a razão como o principal meio de alcançar o conhecimento verdadeiro, pois é através dela que podemos acessar o mundo das Ideias. O conhecimento obtido através dos sentidos é considerado superficial e enganoso, pois as coisas do mundo sensível são mutáveis e imperfeitas. O filisofo utilizava a dialética, um método de investigação e discussão, para alcançar o conhecimento das Ideias, buscando a verdade através do diálogo e da reflexão.  Platão defendia que a melhor forma de governo seria aquela em que os filósofos, aqueles que possuem o conhecimento das Ideias, estivessem no poder, guiando a sociedade com sabedoria e justiça. Platão acreditava que a justiça era fundamental para a harmonia e o bem-estar da sociedade, e que deveria ser buscada em todos os níveis, desde o indivíduo até o governo. Em sua obra "A República", Platão propõe uma divisão de classes na sociedade, com os filósofos no topo, os guardiões no segundo nível e os produtores no nível inferior, cada um com um papel específico. A filosofia de Platão é caracterizada por sua teoria das Ideias, a importância da razão e da justiça, e a defesa do governo dos filósofos como a melhor forma de sociedade. Suas ideias influenciaram profundamente a história da filosofia e continuam a ser objeto de estudo e debate até os dias de hoje. 

 

QUAL ERA O PENSAMENTO DOS SOFISTAS?, em termos gerais, pode ser caracterizado pelo relativismo, pela importância da retórica e da argumentação, e pela visão de que o conhecimento é uma ferramenta prática e útil para a vida social e política. Eles acreditavam que a verdade não era objetiva e universal, mas sim relativa à experiência individual e à cultura. Logo, eram relativista. Acreditavam que não havia uma verdade absoluta, mas sim que a verdade era relativa a cada pessoa e à sua experiência. Valorizavam a habilidade de persuadir e convencer, e a RETÓRICA era vista como uma ferramenta essencial para o sucesso social e político. Defendiam que o conhecimento deveria ser útil para a vida e não apenas para a busca teórica da verdade.  Acreditavam que as opiniões e crenças eram individuais e variavam de pessoa para pessoa. Para os sofistas, o objetivo não era encontrar a verdade absoluta, mas sim aprender a argumentar e persuadir.  Consideravam que a verdade, a justiça e outros conceitos éticos eram construções humanas e não tinham um fundamento objetivo. Os sofistas eram professores itinerantes que ensinavam retórica e argumentação a jovens aristocratas, preparando-os para a vida pública e política. 

Sua filosofia foi muito criticada por Sócrates e outros filósofos que defendiam a busca pela verdade e por princípios éticos universais. Apesar das críticas, os sofistas tiveram um impacto significativo na história da filosofia e na evolução da retórica e da argumentação. Os principais sofistas foram: 

PROTÁGORAS, GÓRGIAS, HÍPIAS, PRÓDICO e TRASÍMACO. Eles foram figuras importantes na filosofia grega antiga, conhecidos por sua habilidade em retórica e argumentação, bem como por suas posturas relativistas e humanistas. Protágoras: Conhecido por sua frase "O homem é a medida de todas as coisas". Seu relativismo e enfoque na subjetividade influenciaram a filosofia posterior. Górgias: Grande mestre da retórica e persuasão, acreditava que a alma humana poderia ser moldada por bons argumentos. 

Hípias: Conhecido por sua versatilidade e conhecimento em diversas áreas, desde matemática até ética. Pródico: Um pioneiro na semântica e no estudo das palavras, bem como nas diferenças entre linguagem e significado. Trasímaco: Defendeu a ideia de que a justiça é o interesse dos mais fortes. 

 

 

COMO PENSAVA SÓCRATES?

Um dos fundadores da filosofia ocidental, gira em torno da busca pela verdade e virtude através da reflexão e do questionamento. Ele acreditava que o autoconhecimento e a busca pelo saber são caminhos para a perfeição humana. A célebre frase "Só sei que nada sei" resume sua humildade intelectual e sua crença de que a verdadeira sabedoria reside em reconhecer a própria ignorância.  Em resumo: Busca pela verdade: Sócrates defendia a importância do diálogo e do questionamento para descobrir a verdade, em vez de aceitar crenças tradicionais.  Autoconhecimento: A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância e em buscar o conhecimento interior.  Utilizava um método de questionamento e reflexão (Maiêutica) para ajudar os outros a descobrir a verdade. Acreditava que a busca pela verdade e pelo conhecimento leva à prática do bem e à virtude. Humildade. Definia a sabedoria como a capacidade de reconhecer a própria ignorância e buscar o conhecimento. Sócrates desenvolveu um método de investigação que envolve a ironia (questionamento de ideias e crenças) e a maiêutica (ajudar os outros a "dar à luz" a verdade dentro deles). Seu pensamento de Sócrates teve um impacto significativo na filosofia ocidental, influenciando a busca pela ética, pela política e pelo conhecimento.  Frases Famosas: Além de "Só sei que nada sei", outras frases atribuídas a Sócrates incluem "Conhece-te a ti mesmo" e "Aquele que é ignorante está sujeito a mais erros". A justiça e a ética são fundamentais para uma sociedade justa e para a vida virtuosa.  Crítica à Sociedade: Sócrates também criticava a sociedade ateniense, questionando as práticas políticas e a busca por riqueza e fama em detrimento do autoconhecimento e da virtude. 

 

 

COMO É O PENSAMENTO DE HEGEL?

É caracterizado por um idealismo absoluto e uma profunda análise da história através da dialética. Ele acreditava que a realidade é racional e que a história é um processo de desenvolvimento da razão, buscando a concretização da liberdade e da razão no mundo. Pontos-chave do pensamento do seu IDEALISMO ABSOLUTO: Hegel, como um idealista, acreditava que a realidade é essencialmente espírito ou ideia. O mundo físico é uma manifestação do Espírito, e a verdadeira realidade reside na consciência e no pensamento. A dialética é o método central de Hegel. Ele considerava que a realidade é um processo de desenvolvimento através da interação de ideias contraditórias. Este processo envolve uma tese (uma afirmação inicial), uma antítese (a negação da tese) e uma síntese (a superação das contradições e a unificação dos opostos).  Para o autor: a história é o processo através do qual a razão se realiza e se torna consciente de si mesma. A história é uma sequência de eventos que refletem o desenvolvimento do Espírito, buscando a liberdade e a autoconsciência.  Hegel identificou diferentes estágios do desenvolvimento da razão, incluindo o estágio do conhecimento intuitivo, o estágio da razão como capacidade de abstração e comparação, e o estágio da razão como m autoconsciência e reflexão crítica.  O Estado como Realização do Espírito: O Estado, para Hegel, é a forma mais alta de realização do Espírito. Ele é uma manifestação da razão na sociedade, garantindo a liberdade e os direitos de seus cidadãos.  Hegel desenvolveu uma filosofia da história que buscava compreender o desenvolvimento da humanidade como um processo lógico e racional. Ele analisou a história como um tribunal de justiça, onde as ações e os resultados dos indivíduos e das sociedades são avaliados à luz dos princípios da razão. 

 

 

QUAL O PENSAMENTO DE IMMANUEL KANT?

Esse geande filósofo alemão do século XVIII, é caracterizado pela sua filosofia crítica,  busca delimitar os limites do conhecimento humano e estabelecer os fundamentos da moral e da estética. A sua principal obra, "Crítica da Razão Pura", explora a natureza do conhecimento e como a mente humana estrutura a experiência. Além disso, Kant desenvolveu a teoria moral do imperativo categórico, que enfatiza a importância do dever e da razão na tomada de decisões éticas.  Principais ideias de Kant  em sua Filosofia Crítica: determinar os limites da razão humana e como ela pode conhecer o mundo. Idealismo Transcendental: A experiência é estruturada pela mente, através de categorias e formas de intuição (espaço e tempo). Sua Teoria do Conhecimento defende que o conhecimento é uma síntese entre os dados da experiência (empirismo) e as formas a priori da mente (racionalismo).Moralidade e Imperativo Categórico: A moralidade deriva da razão e da lei moral universal (imperativo categórico), que nos impõe a agir de forma que a nossa ação possa ser universalizada. Kant analisa a experiência estética e o juízo de gosto, destacando a importância do subjetivo e do universal na beleza. Política: Defende a Paz Perpétua, a existência de estados organizados pela lei e governos republicanos, como meio de garantir a justiça e a ordem. Em resumo, Kant foi um dos maiores pensadores da história da filosofia, cujas ideias influenciaram profundamente a filosofia, a ciência, a moral e a política. 

 

 

EM QUÊ ESTÁ CENTRADO O PENSAMENTO DE ROUSSEAU?

Sus filosofia centra-se na noção de que o homem é bom por natureza, mas é corrompido pela sociedade e pelas instituições. Ele acreditava que o estado! natural do homem era de liberdade e igualdade, e que o contrato social, ou acordo entre os indivíduos para viver em sociedade, deveria garantir esses direitos. Em resumo. Dessa forma, Rousseau defendia que os seres humanos são naturalmente bons, com uma bondade inata.  Para ele, a sociedade corrompe a natureza humana, e o CONTRATO SOCIAL deve ser um acordo que proteja a liberdade e o bem-estar dos indivíduos, garantindo a justiça e o bem comum.  Rousseau propôs a ideia de que a vontade geral, que representa o interesse comum, deve orientar as leis e as decisões políticas. Ele também contribuiu com ideias sobre educação, defendendo que a esta, deve respeitar a natureza do indivíduo e desenvolver sua liberdade.  O pensamento de Rousseau influenciou a Revolução Francesa e o pensamento democrático, destacando a importância da soberania popular e da participação política. Rousseau, um pensador contratualista do século XVIII, criticava a sociedade de sua época, que considerava desigual e injusta. Ele contrastava o estado natural, onde os indivíduos viviam em liberdade e igualdade, com o estado civil, onde a propriedade privada e a hierarquia social criavam desequilíbrios e corrompiam a natureza humana. Para Rousseau, a sociedade deveria ser organizada de forma a proteger a liberdade e o bem-estar dos indivíduos, e o contrato social deveria ser um acordo que refletisse a vontade geral, ou seja, o interesse comum de todos. Ele acreditava que o poder político deveria estar nas mãos do povo, e que a participação política era fundamental para a construção de uma sociedade justa e igualitária.  Além de suas ideias políticas, Rousseau também deixou um legado importante na área da educação, defendendo que a educação deve respeitar a natureza do indivíduo e desenvolver sua autonomia e liberdade. Seu livro "Emílio, ou Sobre a Educação" (1762) é uma referência para a pedagogia moderna. 

 

O QUÊ AFIRMAVAM OS EPICURISTAS? 

Estes seguidores da filosofia de Epicuro, afirmavam que a busca pela felicidade (eudaimonia) era o principal objetivo da vida e que isso era alcançado através da moderação dos prazeres e da ausência de dor e perturbações (ataraxia e aponia). Eles não defendiam a busca desenfreada por prazeres, mas sim a busca por prazeres simples e contínuos, que lhes proporcionassem tranquilidade e paz de espírito. Suas principais iideias sao:  A felicidade é o bem mais alto e o fim último da vida humana. A busca pela felicidade não se faz através da excessão de prazeres, mas sim através de prazeres simples, naturais e necessários, que evitam o sofrimento. a dor e a perturbação: A aponia (ausência de dor física) e a ataraxia (paz de espírito) são estados desejáveis e que contribuem para a felicidade. O conhecimento do funcionamento do mundo, incluindo a física e a natureza, ajuda a eliminar o medo do desconhecido e contribui para a tranquilidade. Acreditavam no livre-arbítrio, defendendo que os seres humanos têm capacidade de escolher seus caminhos. A amizade era vista como um prazer essencial e um pilar fundamental para a felicidade e o prazer.

 

ESTOICISMO O QUÊ É?

uma filosofia de vida que enfatiza a importância da razão, da virtude e da aceitação do que não pode ser controlado para alcançar a felicidade. Os estoicos acreditam que a felicidade não reside em prazeres materiais ou em acontecimentos externos, mas sim em uma mente calma e racional, que se concentra no que está dentro do seu controle.  Principais pilares do pensamento estoico: Razão e virtude: Os estoicos valorizam a razão como ferramenta para entender o mundo e tomar decisões com base na verdade e no conhecimento. A virtude, por sua vez, é vista como o caminho para a felicidade, englobando qualidades como coragem, justiça, sabedoria e temperança.  Aceitação: Uma das principais características do estoicismo é a aceitação do que não podemos controlar. Isso inclui a morte, a dor, as dificuldades e os eventos que nos acontecem. A aceitação não significa passividade, mas sim a compreensão de que, por mais que lutemos, há coisas que estão fora do nosso alcance. Controle interno: Os estoicos enfatizam a importância de se concentrar no que podemos controlar, ou seja, em nossas próprias ações, pensamentos e reações. Ao se concentrar no que está dentro do nosso alcance, podemos reduzir a ansiedade e a tristeza causada por acontecimentos externos. A prática da meditação e autocontrole: A meditação e a prática do autocontrole são ferramentas importantes para os estoicos, ajudando a cultivar a calma, a concentração e a clareza mental, o que contribui para uma vida mais feliz e plena.  Principais pensadores estoicos: Zenão de Cítio: Fundador do estoicismo, Zenão de Cítio estabeleceu as bases filosóficas da escola e enfatizou a importância da virtude e da razão. Sêneca: Um dos maiores pensadores romanos, Sêneca escreveu extensivamente sobre o estoicismo, abordando temas como a natureza da felicidade, o papel das emoções e a importância da morte. Epicteto: Um escravo libertado que se tornou um importante pensador estoico, Epicteto ensinou sobre a importância da autossuficiência e da aceitação do que não podemos mudar. Marco Aurélio: Imperador romano e filósofo, Marco Aurélio deixou um importante legado de reflexões sobre a vida, a morte e a importância da virtude.  Em resumo, o estoicismo oferece uma filosofia de vida próspera, que visa a felicidade e o bem-estar através da razão, da virtude e da aceitação. A busca pela paz interior e a compreensão do nosso papel no universo são os objetivos centrais dessa filosofia milenar. 

 

 

O QUE PENSAVA RENÉE?

Descartes, foi um filósofo e matemático francês, fundamentado no racionalismo e na dúvida metódica. Descartes acreditava que a razão é a fonte mais confiável de conhecimento e que é preciso questionar tudo para chegar à verdade. Sua frase mais famosa, "Penso, logo existo" (Cogito, ergo sum), resume essa busca por uma verdade indubitável, que se encontra na certeza do próprio pensamento. 

Em resumo: Racionalismo: Descartes defendia a importância da razão e da lógica para a busca do conhecimento.  Dúvida Metódica: Ele propôs um método de dúvida sistemática para descartar tudo o que fosse duvidoso, buscando a verdade. Cogito, ergo sum: A famosa frase "Penso, logo existo" é o ponto de partida para o conhecimento, a certeza da existência do próprio pensamento. Descartes também postula a distinção entre mente (res cogitans) e corpo (res extensa), onde a mente é a essência do pensamento e o corpo é a essência da matéria. Explicação detalhada:Dúvida Metódica:Descartes iniciou sua busca por conhecimento questionando a validade dos sentidos e de tudo o que era considerado verdade absoluta. Ele considerava que a experiência sensorial podia ser enganosa, e que a certeza do conhecimento exigia uma análise racional e crítica. Ideias Inatas: Descartes acreditava que a mente humana possuía ideias inatas, como a ideia de Deus e a ideia de substância. Essas ideias, segundo ele, eram a base para a compreensão do mundo e para a construção do conhecimento. Método Dedutivo:Descartes também enfatizava a importância do método dedutivo, que consiste em partir de princípios gerais para chegar a conclusões específicas. Ele utilizava a matemática como modelo para a busca do conhecimento, pois a matemática se baseia em princípios evidentes e dedutivos.  Dualismo: Descartes propôs uma distinção radical entre mente e corpo, onde a mente é uma substância pensante e o corpo é uma substância material. Ele argumentava que a mente era imaterial e imortal, enquanto o corpo era material e mortal.  Importância: O pensamento de Descartes foi fundamental para o desenvolvimento da filosofia moderna e para o surgimento da ciência contemporânea. Sua busca pela certeza do conhecimento e sua ênfase na razão influenciaram diversos pensadores e contribuíram para a evolução da filosofia, da matemática e da física. 

 

 

QUAL O PENSAMENTO DE ESPINOSA? ESPINOSA é um filósofo holandês do século XVII, é marcado pela ideia de uma única substância, que é simultaneamente Deus e Natureza. Espinosa defendia um determinismo, onde tudo o que acontece é necessário, e não livre. Ele também propôs uma filosofia que busca a liberdade e a felicidade através do conhecimento e da compreensão dos afetos, ao invés de dominá-los pela razão. Ideias principais do pensamento de Espinosa: Monismo: Espinosa defendia que existe apenas uma substância, que é tanto Deus quanto Natureza. Esta substância é infinita, eterna e causa de si mesma.  Determinismo: Ele acreditava que tudo o que acontece é determinado por leis necessárias da natureza, e não por livre-arbítrio ou fins. Conhecimento como Liberdade. O conhecimento é uma ferramenta para a liberdade, pois nos permite compreender as leis da natureza e, consequentemente, nossos próprios afetos. Espinosa analisava os afetos e paixões como movimentos passivos do corpo e da alma, que podem ser compreendidos e, assim, controlados. A ética espinosana busca uma vida feliz e plena, onde a liberdade e a alegria são indissociáveis. A alegria, no contexto espinosano, não é um sentimento positivo, mas sim o estado de plenitude em que estamos ao viver em acordo com a natureza. Espinosa propôs uma filosofia que combina o racionalismo com uma visão de Deus imanente e a natureza como a única realidade. Ele enfatizou a importância do conhecimento para a liberdade e a felicidade, e a compreensão dos afetos como um caminho para a realização pessoal. 

 

 

QUAL É O LEGADO FILOSOFICO DE MARTIN HEIDEGGER?

Consiste num estudo sobre o ser, a existência humana e a questão do sentido da vida, com foco na relação entre o ser e o mundo, a temporalidade e a possibilidade da autenticidade. Heidegger busca a compreensão do "ser" em oposição aos "entes" (o que é), questionando a natureza fundamental da existência. Ele utiliza o termo "Dasein" (ser-aí) para descrever a condição humana, que é a de ser um ser que existe no mundo e que se questiona sobre o sentido do ser. A filosofia de Heidegger é considerada um dos pilares do existencialismo, que enfatiza a importância da experiência individual e a liberdade do ser humano para escolher seu próprio caminho. O tempo é central na filosofia de Heidegger, que o considera como a estrutura fundamental da existência humana e a condição para que possamos experimentar o mundo e o sentido da vida. A consciência da finitude, da morte, é um ponto crucial na filosofia de Heidegger, pois ela nos permite viver de forma mais autêntica e significativa. A angústia é vista como uma emoção fundamental que nos coloca diante da nossa própria existência e nos permite escolher a autenticidade, ou seja, a vida que é nossa.  Ser-no-Mundo: Heidegger enfatiza a importância da experiência do ser-no-mundo, onde o ser humano se relaciona com o mundo e com os outros de forma significativa. Ele utiliza métodos fenomenológicos e hermenêuticos para analisar a experiência humana e compreender o significado do ser. Em resumo, a filosofia de Heidegger é uma investigação profunda sobre a natureza da existência humana, que busca compreender o sentido da vida e a possibilidade de viver de forma autêntica diante da finitude e da temporalidade. 

 

 

QUEM ERA NIETZSCHE?

Era um filósofo alemão que criticava a moral tradicional, a religião, o Estado e a sociedade, defendendo a liberdade individual e a criação de valores próprios. Ele propôs conceitos como a "morte de Deus", a "vontade de poder", o "Super-Homem" e o "Eterno Retorno", que influenciaram profundamente a filosofia e a cultura do século XX. Principais pontos do pensamento de Nietzsche: Crítica à moral tradicional: Nietzsche se opunha à moral cristã, que ele considerava um sistema de valores baseado na culpa, na servidão e na negação da vida. Ele defendia uma nova moral, baseada na liberdade individual, na afirmação da vida e na criação de valores próprios. Nietzsche proclamou a "morte de Deus" como um evento histórico e cultural que significava o fim da influência religiosa e da crença em valores absolutos. Ele acreditava que o homem, ao se libertar da religião, deveria encontrar um novo sentido para a vida. A "vontade de poder" é uma força motriz fundamental para Nietzsche, que ele considera a força que impulsiona a evolução da vida e a busca por uma vida mais intensa e significativa. O "Super-Homem" é o ideal de um ser humano que transcende as limitações da moralidade tradicional, que cria seus próprios valores e que vive de acordo com sua vontade de poder. O "Eterno Retorno" é um conceito que consiste na ideia de que a vida, com todos os seus momentos, sejam bons ou ruins, se repetirá infinitamente. Nietzsche acredita que a aceitação do Eterno Retorno é um passo para a afirmação da vida e a criação de uma nova moral. Nietzsche defendia o "perspectivismo", que é a ideia de que não há uma verdade objetiva, mas sim que a verdade é sempre relativa à perspectiva de quem a observa. Nietzsche utilizava os conceitos de "apolíneo" (razão, ordem, clareza) e "dionisíaco" (emoção, instinto, caos) para descrever as duas forças que, segundo ele, impulsionam a vida e a cultura. 

 

 

QUAL A FILOSOFIA DE SCHOPENHAUER?Esse pensador, também conhecido como o "filósofo da vontade", gira em torno da ideia de que a realidade é impulsionada por uma vontade irracional e incessante, que é a causa do sofrimento humano e da angústia. Para Schopenhauer, a vida é uma constante oscilação entre a dor e o tédio, resultantes da natureza da vontade e do seu desejo de obter coisas ou pessoas. A Vontade como Essência: Schopenhauer considera que a essência de tudo o que existe é a vontade, uma força irracional e inconsciente que impulsiona a existência e o sofrimento.  Pessimismo e Sofrimento: A filosofia de Schopenhauer é frequentemente associada ao pessimismo, pois ele acredita que a vida é essencialmente um ciclo de dor e sofrimento, decorrentes da natureza da vontade. Para Schopenhauer, a vida é marcada por dois estados principais: a dor, proveniente do desejo e da necessidade, e o tédio, resultado da satisfação que é passageira e leva ao vazio.  A arte é vista como uma forma de escapar do sofrimento e da vontade, permitindo ao indivíduo uma experiência de contemplação e transcendência, fugindo da dor do desejo.  A Natureza como Manifestação da Vontade: Schopenhauer defende que a natureza, com a sua violência e caos, é uma manifestação da vontade irracional que governa o mundo. 

A Ética da Compaixão: Apesar de seu pessimismo, Schopenhauer propõe uma ética da compaixão, baseada na ideia de que devemos minimizar a dor e o sofrimento dos outros, reconhecendo a nossa própria natureza como vontade. A filosofia de Schopenhauer é influenciada por Kant, mas difere ao enfatizar a vontade como a força motriz da realidade, em vez da razão. Também se inspira em elementos do budismo, como a importância da compaixão e da renúncia ao desejo. 

 

COMO É CONHECIDO O MICHEL FOUCAULT? é conhecido pela sua abordagem crítica das relações de poder e pelo estudo da história e do saber. Ele desafia a ideia de verdades universais e demonstra como o conhecimento e o poder estão intimamente ligados, influenciando a produção de conhecimento e a formação de sujeitos sociais. Foucault argumenta que o poder e o saber não são entidades separadas, mas estão intrinsecamente relacionados. O poder não é apenas repressivo, mas também produtivo, moldando sujeitos e práticas sociais. Ele analisa como as instituições (escolas, prisões, hospitais) utilizam a disciplina para domesticar comportamentos e moldar indivíduos, criando um sistema de vigilância e controle. Foucault introduz o conceito de biopoder para descrever o controle da vida humana e das populações por meio de práticas médicas, sanitárias e estatísticas. Ele utiliza a genealogia como método para analisar a história das relações de poder, mostrando como elas se manifestam em diferentes épocas e contextos, questionando a noção de progresso e de história linear.  A metáfora do panóptico ilustra como a vigilância constante, mesmo que não seja plena, pode criar um estado de sujeição e autocontrole, impulsionando o funcionamento do poder.  Foucault busca compreender como a história e o saber são construídos através do exercício do poder, mostrando como as narrativas e as categorias do conhecimento são produzidas e reforçadas. Enfim: seu pensamento é conhecido por sua abordagem crítica das relações de poder, da história e do saber, destacando a importância da disciplina, do biopoder, da genealogia e do panoptismo para entender a produção e o exercício do poder em diferentes contextos sociais. Ele questiona as verdades estabelecidas e busca compreender como o poder molda a nossa compreensão do mundo e dos sujeitos sociais. 

 

QUAL ERA O PENSAMENTO DE JOHN LOCKE? Locke, um dos pilares do liberalismo clássico, é fundamental para a compreensão do direito e da política. Ele defendia a ideia de que todos os indivíduos nascem com direitos naturais inalienáveis, como a vida, a liberdade e a propriedade, e que o governo deve garantir a proteção desses direitos, sendo, assim, um governo limitado. Além disso, Locke era um empirista, acreditando que todo o conhecimento deriva da experiência e da observação do mundo, e não de ideias inatas. Principais pontos do pensamento de John Locke: Direitos Naturais: Locke defendia que todos os indivíduos possuem direitos naturais inalienáveis, como a vida, a liberdade e a propriedade. Esses direitos existem independentemente do governo e devem ser protegidos por ele. Contrato Social: Locke acreditava que o governo é formado por meio de um contrato social, no qual os indivíduos renunciam a alguns de seus direitos em troca da proteção de seus direitos naturais pelo governo. No entanto, se o governo não cumprir sua função de proteger esses direitos, os indivíduos têm o direito de resistir e até mesmo derrubar o governo.  Separação de Poderes: Locke defendia a separação de poderes (legislativo, executivo e judicial) para evitar o abuso de poder e garantir a proteção dos direitos individuais. Tolerância Religiosa:Locke foi um defensor da tolerância religiosa, acreditando que o governo não deve interferir nas questões religiosas dos indivíduos.  Empirismo: Locke era um empirista, defendendo que o conhecimento deriva da experiência e da observação do mundo, e não de ideias inatas.  Educação: Locke defendia uma educação que promova a formação integral do indivíduo, incluindo a educação moral, intelectual e física. 

 

QUEM FOI DAVID HUME (1711-1776)

Foi um filósofo, economista e historiador escocês, conhecido por seu empirismo e ceticismo, que tiveram um grande impacto na filosofia moderna e influenciaram pensadores como Kant. O seu pensamento, fundamentado na experiência, questionava a capacidade da razão humana de alcançar conhecimento absoluto e enfatizava a importância do hábito e da tradição.  Principais ideias: Empirismo: Hume acreditava que todo o conhecimento humano deriva da experiência sensorial (impressões) e de reflexões sobre essas experiências (ideias). Não há ideias inatas, e a razão está sujeita às limitações da experiência.  Ceticismo: Hume questionava a validade da razão e da causalidade. Ele argumentava que a crença na causalidade não é um conhecimento absoluto, mas sim um hábito da mente, resultante da repetição de experiências. Causalidade: Para Hume, a relação causa-efeito não é observável diretamente, mas sim uma conclusão da mente, baseada na experiência de associações entre eventos. A razão não pode justificar a necessidade da causalidade, mas apenas a probabilidade dela ocorrer. Teoria moral: Hume desenvolveu uma teoria moral baseada no sentimento e na utilidade pública. Ele argumentava que as ações são avaliadas pela sua capacidade de aumentar a felicidade ou diminuir a desgraça dos seres humanos.  Critica ao racionalismo: Hume criticava a crença em ideias inatas e em conhecimentos absolutos, argumentando que o conhecimento humano é sempre limitado e baseado na experiência.  Relação entre razão e sentimento: Hume defendia que a razão está subordinada aos sentimentos. Ele considerava a razão como um instrumento para entender o mundo, mas não como a fonte última da motivação humana, que está mais relacionada com o sentimento.  Outras contribuições: Crítica ao mercantilismo: Hume também fez críticas ao mercantilismo, defendendo a importância da liberdade de comércio e a necessidade de equilíbrio nas transações internacionais.  Influência em Kant: As críticas de Hume à razão e ao conhecimento absoluto tiveram um grande impacto em Kant, que tentou reconciliar o empirismo com a razão.  Influência na filosofia anglo-americana: Hume influenciou muitas das principais correntes da filosofia anglo-americana, como o pragmatismo e o pós-estruturalismo.

Ton Poesia
Enviado por Ton Poesia em 05/06/2025
Alterado em 14/06/2025


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