![]() SOMENTE FILOSOFIAPARA QUÊ SERVE A HERMENÊUTICA? Deve ser o campo de interpretação mais amplo possível para a coletividade. O hermeneuta trabalha com a linguagem e deve buscar o sentido da linguagem na lógica, na retórica, na estética... O HERMENEUTA deve buscar em cada discurso acerca de uma coisa, o fio condutor da coisa e abster-se do envolvimento psicológico e das intencionalidades que cada autor impõe sobre a dita coisa. Exemplo: Nietzsche diz algo sobre Tales, referindo-se a água. Hegel também refere-se a Água dizendo coisas sobre Tales. Assim sendo a ÁGUA é o fio condutor que deve ser considerado e não as intencionalidades colocada na ÁGUA de Tales, por Nietzsche e por Hegel. Para um HERMENÊUTICA compreender um texto como o de Platão é necessário compreender a língua, as formas, as ideias de sua respectiva época. Tese da fabulaçao HERMENÊUTICA refere-se aquilo que dizemos ter dito de uma pessoa e não aquilo que a pessoa realmente disse.... A FENOMENOLÓGICA é uma compreensão HERMENÊUTICA do objeto. O caminho do pensar é o caminho da FILOSOFIA e não o caminho da história diz a hermenêutica. OS TEXTOS chegam para mim carregados de determinações e intencionalidades. Cabe ao HERMENÊUTA desenvolver uma interpretação buscando na origem do que foi escrito destruindo assim as intencionalidades e as determinações que criam monumentos escritos.
QUAIS SAO AS QUATRO CAUSAS DO SER SEGUNDO ARISTÓTELES? O ser é gerido por quatro causas que o identificam: CAUSA MATERIAL - Refere-se à matéria que compõe um ser ou objeto. Por exemplo, a causa material de uma cadeira é a madeira, enquanto a causa material de uma estátua de mármore é o mármore. CAUSA FORMAL: Designa a forma ou estrutura que algo assume. No exemplo da cadeira, a forma de cadeira é a sua causa formal. CAUSA EFICIENTE - É o agente ou força que produz algo. No caso da cadeira, a causa eficiente seria o carpinteiro que a construiu. CAUSA FINAL - Representa o propósito ou finalidade para o qual algo existe. A causa final da cadeira é servir para sentar.
QUAIS SAO OS PRINCIPIOS LOGICOS DA RAZAO PARA ARISTÓTELES? Os principais princípios lógicos da razão são três: o princípio da IDENTIDADE, o princípio da não CONTRADIÇAO e o princípio do terceiro EXCLUIDO: 1. Princípio da Identidade: A afirmação de que um objeto é idêntico a si mesmo (A=A). Uma coisa é ela mesma, sem que sua identidade seja alterada. 2. Princípio da Não Contradição: É impossível que uma coisa seja e não seja ao mesmo tempo e sob o mesmo ponto de vista. Uma afirmação não pode ser verdadeira e falsa simultaneamente. 3. Princípio do Terceiro Excluído: Para uma afirmação, só existem duas possibilidades: ou é verdadeira ou é falsa, não havendo um meio-termo. Em uma proposição, ou é afirmativa ou é negativa, não havendo uma terceira alternativa.
COMO É O PENSAMENTO DE HEGEL? É caracterizado por um idealismo absoluto e uma profunda análise da história através da dialética. Ele acreditava que a realidade é racional e que a história é um processo de desenvolvimento da razão, buscando a concretização da liberdade e da razão no mundo. Pontos-chave do pensamento do seu IDEALISMO ABSOLUTO: Hegel, como um idealista, acreditava que a realidade é essencialmente espírito ou ideia. O mundo físico é uma manifestação do Espírito, e a verdadeira realidade reside na consciência e no pensamento. A dialética é o método central de Hegel. Ele considerava que a realidade é um processo de desenvolvimento através da interação de ideias contraditórias. Este processo envolve uma tese (uma afirmação inicial), uma antítese (a negação da tese) e uma síntese (a superação das contradições e a unificação dos opostos). Para o autor: a história é o processo através do qual a razão se realiza e se torna consciente de si mesma. A história é uma sequência de eventos que refletem o desenvolvimento do Espírito, buscando a liberdade e a autoconsciência. Hegel identificou diferentes estágios do desenvolvimento da razão, incluindo o estágio do conhecimento intuitivo, o estágio da razão como capacidade de abstração e comparação, e o estágio da razão como m autoconsciência e reflexão crítica. O Estado como Realização do Espírito: O Estado, para Hegel, é a forma mais alta de realização do Espírito. Ele é uma manifestação da razão na sociedade, garantindo a liberdade e os direitos de seus cidadãos. Hegel desenvolveu uma filosofia da história que buscava compreender o desenvolvimento da humanidade como um processo lógico e racional. Ele analisou a história como um tribunal de justiça, onde as ações e os resultados dos indivíduos e das sociedades são avaliados à luz dos princípios da razão.
QUAL O PENSAMENTO DE IMMANUEL KANT? Esse geande filósofo alemão do século XVIII, é caracterizado pela sua filosofia crítica, busca delimitar os limites do conhecimento humano e estabelecer os fundamentos da moral e da estética. A sua principal obra, "Crítica da Razão Pura", explora a natureza do conhecimento e como a mente humana estrutura a experiência. Além disso, Kant desenvolveu a teoria moral do imperativo categórico, que enfatiza a importância do dever e da razão na tomada de decisões éticas. Principais ideias de Kant em sua Filosofia Crítica: determinar os limites da razão humana e como ela pode conhecer o mundo. Idealismo Transcendental: A experiência é estruturada pela mente, através de categorias e formas de intuição (espaço e tempo). Sua Teoria do Conhecimento defende que o conhecimento é uma síntese entre os dados da experiência (empirismo) e as formas a priori da mente (racionalismo).Moralidade e Imperativo Categórico: A moralidade deriva da razão e da lei moral universal (imperativo categórico), que nos impõe a agir de forma que a nossa ação possa ser universalizada. Kant analisa a experiência estética e o juízo de gosto, destacando a importância do subjetivo e do universal na beleza. Política: Defende a Paz Perpétua, a existência de estados organizados pela lei e governos republicanos, como meio de garantir a justiça e a ordem. Em resumo, Kant foi um dos maiores pensadores da história da filosofia, cujas ideias influenciaram profundamente a filosofia, a ciência, a moral e a política.
EM QUÊ ESTÁ CENTRADO O PENSAMENTO DE ROUSSEAU? Sus filosofia centra-se na noção de que o homem é bom por natureza, mas é corrompido pela sociedade e pelas instituições. Ele acreditava que o estado! natural do homem era de liberdade e igualdade, e que o contrato social, ou acordo entre os indivíduos para viver em sociedade, deveria garantir esses direitos. Em resumo. Dessa forma, Rousseau defendia que os seres humanos são naturalmente bons, com uma bondade inata. Para ele, a sociedade corrompe a natureza humana, e o CONTRATO SOCIAL deve ser um acordo que proteja a liberdade e o bem-estar dos indivíduos, garantindo a justiça e o bem comum. Rousseau propôs a ideia de que a vontade geral, que representa o interesse comum, deve orientar as leis e as decisões políticas. Ele também contribuiu com ideias sobre educação, defendendo que a esta, deve respeitar a natureza do indivíduo e desenvolver sua liberdade. O pensamento de Rousseau influenciou a Revolução Francesa e o pensamento democrático, destacando a importância da soberania popular e da participação política. Rousseau, um pensador contratualista do século XVIII, criticava a sociedade de sua época, que considerava desigual e injusta. Ele contrastava o estado natural, onde os indivíduos viviam em liberdade e igualdade, com o estado civil, onde a propriedade privada e a hierarquia social criavam desequilíbrios e corrompiam a natureza humana. Para Rousseau, a sociedade deveria ser organizada de forma a proteger a liberdade e o bem-estar dos indivíduos, e o contrato social deveria ser um acordo que refletisse a vontade geral, ou seja, o interesse comum de todos. Ele acreditava que o poder político deveria estar nas mãos do povo, e que a participação política era fundamental para a construção de uma sociedade justa e igualitária. Além de suas ideias políticas, Rousseau também deixou um legado importante na área da educação, defendendo que a educação deve respeitar a natureza do indivíduo e desenvolver sua autonomia e liberdade. Seu livro "Emílio, ou Sobre a Educação" (1762) é uma referência para a pedagogia moderna.
O QUÊ AFIRMAVAM OS EPICURISTAS? Estes seguidores da filosofia de Epicuro, afirmavam que a busca pela felicidade (eudaimonia) era o principal objetivo da vida e que isso era alcançado através da moderação dos prazeres e da ausência de dor e perturbações (ataraxia e aponia). Eles não defendiam a busca desenfreada por prazeres, mas sim a busca por prazeres simples e contínuos, que lhes proporcionassem tranquilidade e paz de espírito. Suas principais iideias sao: A felicidade é o bem mais alto e o fim último da vida humana. A busca pela felicidade não se faz através da excessão de prazeres, mas sim através de prazeres simples, naturais e necessários, que evitam o sofrimento. a dor e a perturbação: A aponia (ausência de dor física) e a ataraxia (paz de espírito) são estados desejáveis e que contribuem para a felicidade. O conhecimento do funcionamento do mundo, incluindo a física e a natureza, ajuda a eliminar o medo do desconhecido e contribui para a tranquilidade. Acreditavam no livre-arbítrio, defendendo que os seres humanos têm capacidade de escolher seus caminhos. A amizade era vista como um prazer essencial e um pilar fundamental para a felicidade e o prazer.
ESTOICISMO O QUÊ É? uma filosofia de vida que enfatiza a importância da razão, da virtude e da aceitação do que não pode ser controlado para alcançar a felicidade. Os estoicos acreditam que a felicidade não reside em prazeres materiais ou em acontecimentos externos, mas sim em uma mente calma e racional, que se concentra no que está dentro do seu controle. Principais pilares do pensamento estoico: Razão e virtude: Os estoicos valorizam a razão como ferramenta para entender o mundo e tomar decisões com base na verdade e no conhecimento. A virtude, por sua vez, é vista como o caminho para a felicidade, englobando qualidades como coragem, justiça, sabedoria e temperança. Aceitação: Uma das principais características do estoicismo é a aceitação do que não podemos controlar. Isso inclui a morte, a dor, as dificuldades e os eventos que nos acontecem. A aceitação não significa passividade, mas sim a compreensão de que, por mais que lutemos, há coisas que estão fora do nosso alcance. Controle interno: Os estoicos enfatizam a importância de se concentrar no que podemos controlar, ou seja, em nossas próprias ações, pensamentos e reações. Ao se concentrar no que está dentro do nosso alcance, podemos reduzir a ansiedade e a tristeza causada por acontecimentos externos. A prática da meditação e autocontrole: A meditação e a prática do autocontrole são ferramentas importantes para os estoicos, ajudando a cultivar a calma, a concentração e a clareza mental, o que contribui para uma vida mais feliz e plena. Principais pensadores estoicos: Zenão de Cítio: Fundador do estoicismo, Zenão de Cítio estabeleceu as bases filosóficas da escola e enfatizou a importância da virtude e da razão. Sêneca: Um dos maiores pensadores romanos, Sêneca escreveu extensivamente sobre o estoicismo, abordando temas como a natureza da felicidade, o papel das emoções e a importância da morte. Epicteto: Um escravo libertado que se tornou um importante pensador estoico, Epicteto ensinou sobre a importância da autossuficiência e da aceitação do que não podemos mudar. Marco Aurélio: Imperador romano e filósofo, Marco Aurélio deixou um importante legado de reflexões sobre a vida, a morte e a importância da virtude. Em resumo, o estoicismo oferece uma filosofia de vida próspera, que visa a felicidade e o bem-estar através da razão, da virtude e da aceitação. A busca pela paz interior e a compreensão do nosso papel no universo são os objetivos centrais dessa filosofia milenar.
O pensamento de René Descartes, um filósofo e matemático francês, é fundamentado no racionalismo e na dúvida metódica. Descartes acreditava que a razão é a fonte mais confiável de conhecimento e que é preciso questionar tudo para chegar à verdade. Sua frase mais famosa, "Penso, logo existo" (Cogito, ergo sum), resume essa busca por uma verdade indubitável, que se encontra na certeza do próprio pensamento. Em resumo: Racionalismo: Descartes defendia a importância da razão e da lógica para a busca do conhecimento. Dúvida Metódica: Ele propôs um método de dúvida sistemática para descartar tudo o que fosse duvidoso, buscando a verdade. Cogito, ergo sum: A famosa frase "Penso, logo existo" é o ponto de partida para o conhecimento, a certeza da existência do próprio pensamento. Descartes também postula a distinção entre mente (res cogitans) e corpo (res extensa), onde a mente é a essência do pensamento e o corpo é a essência da matéria. Explicação detalhada:Dúvida Metódica:Descartes iniciou sua busca por conhecimento questionando a validade dos sentidos e de tudo o que era considerado verdade absoluta. Ele considerava que a experiência sensorial podia ser enganosa, e que a certeza do conhecimento exigia uma análise racional e crítica. Ideias Inatas: Descartes acreditava que a mente humana possuía ideias inatas, como a ideia de Deus e a ideia de substância. Essas ideias, segundo ele, eram a base para a compreensão do mundo e para a construção do conhecimento. Método Dedutivo:Descartes também enfatizava a importância do método dedutivo, que consiste em partir de princípios gerais para chegar a conclusões específicas. Ele utilizava a matemática como modelo para a busca do conhecimento, pois a matemática se baseia em princípios evidentes e dedutivos. Dualismo: Descartes propôs uma distinção radical entre mente e corpo, onde a mente é uma substância pensante e o corpo é uma substância material. Ele argumentava que a mente era imaterial e imortal, enquanto o corpo era material e mortal. Importância: O pensamento de Descartes foi fundamental para o desenvolvimento da filosofia moderna e para o surgimento da ciência contemporânea. Sua busca pela certeza do conhecimento e sua ênfase na razão influenciaram diversos pensadores e contribuíram para a evolução da filosofia, da matemática e da física.
Ton Poesia
Enviado por Ton Poesia em 05/06/2025
Alterado em 06/06/2025 Comentários
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